Era uma vez, uma mocinha chamada Michelle. Um belo dia um rapaz formoso pediu a mão de Michelle em casamento e comemoradas a bela notícia se iniciaram os preparativos do matrimônio. Assim, Michelle saiu pelo grande mercado da cidade a procura do seu vestido de noiva.

  Ela queria um vestido especial que tivesse características do estilo Vintage no qual toda a sua festa estava sendo baseada, pois ela valoriza a elegância e feminilidade presentes nas décadas passadas. Como ela tinha um estilo e tantas características em mente acreditou que teria de mandar confeccionar o vestido só para ela. Mas, Michelle se enganou. Em uma suave noite de final de verão ela foi até o Ateliê By Paula e conheceu uma estilista mágica que já havia criado um modelo tão lindo que Michelle não resistiu e o alugou. 

Maria Paula, a estilista, ouviu com atenção todos os desejos da noiva Michelle. Entrou na sua salinha de vestidos e voltou com uma sugestão para a moça. Até então ela ainda não havia visto o quanto o vestido seria perfeito para ela. E no momento em que ela o experimentou... “Quando eu o vesti ainda estava em dúvida se usaria o véu ou apenas o fascinator. Por sugestão da Paula, coloquei o véu e pude ouvir a música da minha entrada tocando na minha cabeça. Quando me virei minha cunhada, com lágrimas nos olhos, disse: é a sua cara. Foi mágico! Nunca me esquecerei daquele momento...”.

Foi um encantamento tão grande que ela não conseguiu parar de enumerar os motivos pelo qual ela resolveu se casar com o vestido: “Amei o desenho das rendas e o caimento perfeito do vestido que era super feminino. Mas teve um detalhe que eu sempre desejei no meu vestido de noiva: fechamento com botões. Ficava imaginando a noite de núpcias e a abertura de botão por botão pelo marido. Tudo muito romântico! Então, quando vi aquela fileira de botões nas costas do vestido, eu tive a certeza de que havia encontrado o meu vestido!”.

   E depois de encontrar um modelo clássico, romântico, elegante, discreto e delicado; se casar e começar o seu capítulo “felizes para sempre”, Michelle contou para nós como foi sua experiência:

   “Imagino que quando sonhamos com o nosso vestido de noiva de alguma maneira buscamos nele elementos presentes na nossa personalidade. Buscamos uma maneira de exteriorizar os nossos valores. Delicadeza, discrição, elegância e romantismo. São valores importantes para mim e percebidos pelas pessoas que convivem comigo. Quando sonhava com o dia do meu casamento, me imaginava em um vestido em que as pessoas pudessem ver mais do que rendas, pérolas ou babados... Me imaginava em um vestido em que as pessoas pudessem ver o amor de Deus e o Seu cuidado em minha vida. Foi exatamente isso que experimentei usando um vestido By Paula”.

A noiva Cristiane alugou o seu vestido de noiva com muita antecedência. Um daqueles casos de ter certeza de que era o vestido certo para ela desde a primeira vez que o viu. E assim o vestido ficou reservado por quase um ano até que chegou o momento de fazer a prova e os ajustes necessários, que foram mínimos.

Bem, a peça que ela escolheu foi confeccionada para um desfile. Mas, parecia ter sido feito para Cristiane. É um vestido que começa como a maioria um tomara que caia de cetim de saia evasé sem muito volume.

É nos detalhes que foram acrescidos que o torna um vestido de noiva tão diferente. Por cima do cetim há uma camada de um tule trabalhado como se fosse uma tela. Depois desse tule veio o Irisé, bem soltinho na saia e drapeado no top. Então as aplicações começam a pipocar por todo o modelo. Mais intensas na parte de cima e à proporção em que desce vão ficando mais salteadas.

Bem, essas aplicações foram compostas de dois tipos de renda distintas, a Mariscot em ramos de flores com folhas e a Guipure em flores solo. Todas rebordadas com miçanguinhas, vidrilhos, paetês e cristais. Brilho o suficiente para a noite ser perfeita.

O último detalhe compõe o vestido não deixando dúvidas que se trata de uma noiva: a cauda. Nesse modelo ela é removível e foi montada com várias camadas de tule e presa por colchetes por dentro da faixa de cetim na cintura. A princípio parece ser parte integral do vestido conferindo elegância e cerimônia para as tradições do momento. E após toda a pompa e circunstancia a noiva poderia retirar e dançar muito na sua festa.

E o véu? Mantilha, é claro. O complemento ideal para um vestido com riqueza de rendas.

Texto e fotos de Bárbara Mendonça

Toda a delicadeza da renda Chantilly

Quando saiu do ateliê já levando seu belíssimo vestido de noiva, Adriana me disse que já estava imaginando o que eu iria escrever no blog sobre ela. E brincou dizendo algo como: “uma noiva suuuuuper tranquila...”.

E não estava errada, a Adriana foi de uma tranquilidade tão expressiva que assustou. Ela é, também, dona de uma suavidade tão grande que o período das provas passaram com uma rapidez sem precedentes.

Vestido de noiva com saia volumosa

Bem, quando a mocinha enviar as fotos do casório nós contaremos como foi a passagem dela pelo By Paula através das sensações dela. No momento, ficamos com as nossos impressões e, o mais importante, a descrição do vestido. Só porque não aguentamos esperar.

Decote em tomara que caia e véu mantilha combinando com a renda

Pode-se dizer que é um vestido de noiva clássico e romântico, mas é um estilo clássico com traços modernos, mais joviais que o fazem combinar mais com a dona. A tranquilidade e a suavidade da noiva também aparecem no modelo assim como também o seu jeitinho de menina. A Adriana se parece com uma boneca e ficou parecendo que estávamos fazendo um vestido de brinquedo.

Laço na cintura também em renda

Ele foi todo confeccionado em renda Chantilly branquíssima. Renda que foi forrada em Organza de seda pura. Muita delicadeza não só na textura como também nas formas. 

Top tomara que caia com detalhe coração no busto. Muita saia e volumosa. Saia construída em godê duplo com uma sobressaia mais curta de duas camadas. Acabamentos em Crinol na bainha para enfatizar o efeito godê e fazer aquelas ondinhas na barra.

Ondinhas na barra provocadas pelo Crinol

O laço. Durante todo o processo havia dúvida de adicionar ou não o laço na cintura. Mas quando a Maria Paula o fez. Bem, como alguém poderia resistir a um laço, nada pequeno de renda? Era o detalhe que faltava.

Ainda vale lembrar que a mãe da noiva também foi ao casamento num elegante longo de renda Mariscot rosé. Modelo mais reto com saia não muito justa e bordados delicados no top. As daminhas também se embonecaram nos lindos vestidinhos de tule de poás com faixa nude na cintura.

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Vestidos de noiva, mãe de noiva e daminhas

Super leve é a melhor descrição para o vestido de noiva da Rafaela. Olhando assim, no cabide, ninguém dá nada por ele. É um modelo que se revela no corpo. Aí sim, vemos o quanto os decotes valorizam costas e busto.

Mas, nada extremamente sensual, a cota de romance também aparece no vestido. Isso porque é impossível utilizar renda Mariscot e acreditar que não vai ter um toque romântico na peça.

Bem, toda a leveza é culpa da Musseline de seda. O tecido foi usado com fartura na saia que mesmo sem volume proporciona um movimento suave. Nesse modelo a saia parte do busto e termina numa cauda não muito longa.

Os decotes já mencionados foram trabalhados na renda e no tule segunda pele. Nas costas, só o tule tampa sem mostrar que tampou e foi decorado com ramos da renda no seu entorno. Na frente, a renda ocupou todos os espaços em aplicações perfeitamente montadas para parecer que o tecido estava inteiro. 

Sem duvida é um vestido de noiva despretencioso, que deixa o brilho para a noiva num casamento diurno, e, de preferência, ao ar livre.

Texto e fotos: Bárbara Mendonça