“A única certeza que sempre tive, ao pensar em vestidos de noiva, era que, quando chegasse a minha vez, NÃO me casaria de tomara que caia”, a noiva foi categórica nesse quesito. Ela também desejava sair do convencional, não queria o que as “outras noivas” estavam usando. E se tinha uma coisa que ela queria, era a renda. Ah! E mais um detalhe, “Gosto de roupas que valorizam as partes bonitas da mulher”, completou ela. E foi assim, fugindo do óbvio que Junia foi dando as dicas para Maria Paula e que seu vestido foi criando forma.

Junia se casou com um vestido branco de cintura bem baixa. A parte de cima é justa, mas não é um modelo sereia. A peça possui um decote generoso. O corpete foi todo aplicado de renda chantilly francesa rebordada. A saia foi composta com várias camadas de tule irizé francês e também ganhou aplicações da renda rebordada.

A estilista confessou que Junia foi uma das noivas mais bonitas que ela já viu, todo o conjunto combinou: vestido, sapatos, acessórios, cabelo e maquiagem. Para ela, foi uma noiva que soube se produzir com harmonia “a composição dela ficou perfeita”, concluiu. Com as palavras da noiva percebemos que não foi atoa que ela conseguiu esse visual, “Para casamento, o vestido teria que unir o clássico que a situação exige com certos detalhes que me fariam sentir bela nele. O resultado: bela, mas elegante, sempre foi primordial!”

Ela considera o ponto forte de seu modelo o fato dele ser de renda e justo até o início das coxas, “Creio que o vestido é sensual, porém elegante”. Quando ela foi à última prova do vestido pediu que sua irmã tirasse uma foto para que ela pudesse se ver do jeito que as outras pessoas a veriam, “e me apaixonei!”, confessou. “O Tule com as aplicações em renda deu toda a leveza que eu queria. Meu sentimento era de que minha saia era feita de nuvens!”, brincou a noiva.

Todas nós sabemos que os lindos vestidos de noiva sofrem durante cerimônia e festa. Alguns rasgos pequenos e sujeira na barra são comuns. Mas até nisso Junia foi diferente: seu vestido pegou fogo! Nada sério, ninguém se feriu e a história que ela mesma conta abaixo vai ser recontada várias vezes ainda.

“Bem, o que seria, talvez, fonte de preocupação e frustração para uma outra noiva, para mim foi tudo muito engraçado! Tudo aconteceu muito rápido e não deu tempo de gerar nenhum prejuízo maior.
Eu subi umas escadas que tem na Caravaggio, que estava cheia de pequenas velas decorando-a. Subi para jogar o buquê e ao virar, para ver quem tinha pegado, meu vestido "passou" na vela e começou a pegar fogo. Não vimos isso imediatamente. Na verdade, eu senti um cheiro de queimado e percebi o que tinha acontecido. Comecei a rir e a gritar : A noiva está "on fire", noiva is on fire, noiva on fire!!
A fotógrafa, após, tirar a foto com a amiga que tinha pegado o buquê, correu escadas abaixo e pisou no meu vestido apagando o fogo. O fogo não se propagou, tendo queimado apenas o forro do vestido. Ainda bem! Se tivesse atingido o tule, ia ser igual algodão doce em boca de criança! Rsss... Foi um momento pra ficar registrado! Minha mãe lavou e cortou a parte queimada. Tá novinho em folha!”

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Casamento de Junia

Ficha técnica:

Fotos: Jane Linhares

Cabelo e maquiagem: Bruno Rinco
Acessórios: Giuliana Mazzucato
Igreja: Sagrado Coração de Jesus
Festa: Caravaggio
Buffet: Colonial
Decoração: Regina Curtis

Texto: Bárbara Mendonça

“A Renata foi uma noiva muito especial”, confidenciou a estilista Maria Paula Guimarães. A moça já era cliente do ateliê, logo para elas foi muito fácil acertar o modelo. Segundo a estilista, “foi super gostoso fazer o vestido dela”.

A noiva contou que já tinha uma ideia em mente, “descrevi esse vestido para a Maria Paula e ela o fez”. Renata confessou que tinha muita expectativa e quando vestiu a peça completamente finalizada pela primeira vez, “Fiquei maravilhada, a Maria Paula foi perfeita, tá igual o que eu queria, ficou perfeito!”.

O modelo branco com top tomara que caia é bem sereia valorizando o corpo da noiva. Ele foi confeccionado em tule de poá com aplicações de renda mariscot francesa. A renda foi toda rebordada, inclusive a do barrado, adicionando riqueza ao vestido. Abaixo do peito uma faixa de cetim rebordada compõe a peça. Para completar o look de noiva um véu longo com a mesma renda do vestido no entorno.

Todo vestido carrega traços da personalidade da noiva. Para Renata, “A delicadeza do vestido é o que parece mais comigo, a delicadeza da renda é o que me identifiquei”. Ela também descreveu seu modelo como muito romântico, “meio que princesa”, finalizou.

Se mais alguém se identifica com esse vestido, uma boa notícia: Renata afirmou que vai disponibilizá-lo para ser alugado no By Paula. Então a futura noiva que se interessar pode agendar um horário para experimentá-lo pelo telefone: 3287-8464.

E essa cerimônia não teve somente um vestido da estilista. A mãe, a avó, a irmã e uma tia da noiva também se renderam aos talentos de Maria Paula e desfilaram elegantemente pela festa.

A mãe da moça usou um longo de um ombro só. Feito com seda Chanel na cor vinho e renda chantilly francesa.

A avó levou as alianças com muito charme usando um vestido em tom rosé. Este foi confeccionado em musseline de seda com renda chantilly francesa rebordada.

Como a irmã tem apenas 18 anos a estilista recomendou um modelo bem jovial de chantung de seda pura na cor jade. Foi feito um corpete justinho com aplicações de renda guipure e saia curta cheia de babados.

A tia usou um vestido com estampa Armani. O longo em tons de verde azul tem o peito drapeado e uma alça rebordada de pedrarias.

Casamento de Renata e Luiz

Ficha técnica:

Fotografia: Áurea Andrade

Cerimônia e Recepção: Chácara Chiari

Dia da Noiva e Acessórios: Mozart Augusto

Cerimonial: Regina Tosta

Decoração e Bouquet: Bem me quer

Buffet: Chiari

 

 

 

Texto: Bárbara Mendonça

Denise se apaixonou por um By Paula produzido pela estilista Maria Paula Guimarães há mais tempo. E quando chegou sua vez procurou a estilista para confeccionar seu vestido. Como nenhuma noiva é igual, logo, esse modelo tão admirado sofreu adaptações para combinar mais com o estilo e o jeitinho dela. Como descreveu Maria Paula, “ela foi uma noiva discreta e elegante, muito tranquila e sabia bem o que queria”.

Denise se casou com um vestido super delicado e romântico. A peça foi trabalhada com bastante a leveza e transparência. Para isso os tecidos escolhidos foram o tule de poá, a renda chantilly francesa finíssima e organza de seda pura.

O resultado é um modelo acinturado com um pouco de roda na saia. O tule foi todo contornado com a renda combinando com a organza de seda pura forrada. Seu charme são o detalhe das mangas curtinhas e muita transparência nas costas. E na cintura uma delicada faixa de organza.

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Casamento de Denise e Rodrigo

Ficha técnica:

Fotografia: Pedro Zorzall

Texto: Bárbara Mendonça

A Juliana foi uma noiva que tanto encantou que nem o fotógrafo resistiu. Ela acabou ajudando na publicidade do profissional que na época criou um anúncio com a imagem dela. Isso prova que a produção da noiva foi perfeita em todos os detalhes, inclusive no vestido criado pela estilista Maria Paula Guimarães.

A combinação de organza de seda pura com tule de poá deu super certo. No busto nada do queridinho tomara que caia, nem o clássico decote em V e muito menos o elegante modelo de um ombro só. O busto do vestido de Juliana é o cava americana mais conhecido como frente única e inédito aqui no blog. Ele foi trabalhado de forma a deixar um pouco de transparência no decote. As aplicações de renda mariscot francesa deram um acabamento chique e delicado.

Mas a renda não foi utilizada somente no busto. O modelo de Juliana começa com o corpo justo e termina numa cauda ampla. O vestido foi confeccionado com organza, e esta, sobreposta pelo tule. O tule, por sua vez, ganhou aplicações da renda mariscot em toda a peça. Antes de ser empregada, a renda foi toda rebordada com pedrarias garantindo o brilho da noiva. Para finalizar um véu longo, liso e sem detalhes usado para compor o visual e não ofuscar o vestido.

 
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Casamento de Juliana e Bruno

Ficha técnica:

Fotografia: Estúdio 53

 

 

 

Texto: Bárbara Mendonça