Véu longo e liso, permite mais destaque ao vestido. (clique na foto para ampliar)

O véu não é uma peça obrigatória na produção da noiva. Mas, a estilista Maria Paula Guimarães é a favor do uso desse acessório. De acordo com ela, “O véu dá um efeito muito importante nas fotos, além de ajudar na composição e caracterização da noiva”. Então para não ficar perdida, a seguir estão algumas dicas que podem ajudar nessa escolha.

Os véus podem ser longos ou curtos. Os longos têm aproximadamente 3m, podendo ser mais compridos. Segundo Maria Paula, o mais longo que já foi confeccionado no ateliê teve 5 metros. Eles podem ser lisos, ter duas camadas ou renda. Os curtos podem ser lisos ou com renda e têm em média 80 cm. É importante que ele fique abaixo da cintura da noiva, caso contrário dá a impressão de “cortá-la ao meio”.

Véu curto com renda no entorno, mais indicado para casamentos à tarde. (clique na foto para ampliar)

O véu deve combinar com o tipo físico da noiva e com o vestido, e, é preciso ter cuidado para que não se misture a ele. Se o vestido for liso dê preferência aos véus com mais detalhes ou mais volume. “O vestido mais sequinho ganha um up com o véu mais trabalhado”, afirmou a estilista. Se o vestido tiver muitos adereços é melhor escolher um véu mais liso. Véus com duas camadas podem ser usado com vestido de renda. E véus com renda podem ser usados com vestidos também rendados, desde que seja a mesma renda do vestido ou que seja muito parecida. Vestidos curtos podem ser usados tanto com véus curtos quanto com os longos, desde que estes véus sejam mais simples.

Véu longo com duas camadas, um dos mais usados pelas noivas de Belo Horizonte. (clique na foto para ampliar)

Os véus de duas camadas têm necessariamente a faixa no entorno, ela é que proporciona o efeito visual da peça. Para eles há um cuidado especial: o véu de duas camadas tende a achatar a silueta da noiva. Logo, as baixinhas devem tomar cuidado nessa escolha, se for o caso capriche no salto dos sapatos.



Véu longo com renda rebordada com brilhos, mais indicado à noite. (clique na foto para ampliar)

Os véus curtos podem ser usados à tarde. Eles não são aconselhados em cerimônias noturnas. Já os longos podem ser usados em qualquer horário. Maria Paula aconselha a usar os que têm muito brilho e bordados à noite.

O véu deve ser necessariamente na cor do vestido. Se o vestido for branco que o véu seja branco, se o vestido for off white o véu também deve ser. É bom ficar atento quanto ao uso de véu se o vestido tiver uma cor que não seja neutra. Pode ser que um vestido rosa, com um véu rosa fique com informação demais e a noiva desapareça.

Os véus devem acompanhar a cor do vestido, como neste exemplo. (clique na foto para ampliar)

O tecido padrão para confeccionar véus é o tule irizé francês. Algumas noivas optam por um véu de musseline, o que é raro e não muito indicado por pesar muito na cabeça delas.

O arranjo dos cabelos pode ser usado tanto por baixo do véu quanto por cima. Quando colocado por cima, ás vezes ele encobre um pouco o arranjo, mas ainda assim faz belos efeitos nas fotos. O mais comum é que os véus sejam usados somente durante a cerimônia. Por questões de praticidade, por ser pesado e incomodo ficar andando e arrastando o véu. Assim, depois da solenidade o arranjo vai aparecer de qualquer forma.

Ainda existe a opção do voalete. Aquele véuzinho que cobre o rosto da noiva. Mas este só é indicado para casamentos durante o dia. E não podemos esquecer a Mantilha que é o véu todo rendado e pode ser curto ou longo.

Este véu longo e liso se diferencia pelos pontos brilhantes. (clique na foto para ampliar)

Os véus mais usados são os longos, os de duas camadas e os com renda no entorno. É importante ressaltar que todos os tipos de arranjos, flores e acessórios devem combinar com a noiva. Portanto, vale também criar uma peça completamente diferente como fez a Daphne com seu véu de fuxico.

Veja mais fotos no Facebook.

Texto e fotos: Bárbara Mendonça