Quando Maria Carolina procurou Maria Paula Guimarães a estilista e dona do ateliê By Paula, ela procurava por alguém que desse forma ao seu vestido, “idealizar uma idéia e me ajudar com boas dicas e opiniões”. Ela queria unir dois modelos de vestido que havia gostado e “a renda e o laço eram indispensáveis”, informou.

Maria Carolina descreveu os detalhes que mostram sua personalidade no vestido, “um laço, renda e sapatos coloridos. Sempre gostei de lacinhos e os sapatos coloridos sempre me acompanham. No caso do vestido de noiva os laços davam um ar romântico, a renda daria um toque de sofisticação e um sapato colorido quebrava o estilo mais clássico do modelo escolhido”.

Assim, ela subiu ao altar com um tomara que caia feito em renda mariscot francesa na cor off white, forrado com tule de poá. Foi utilizada uma combinação com dois desenhos de renda diferentes, um no corpo e o outro no barrado. O véu de tule irizé foi todo contornado com renda.

Segundo a noiva, a sobreposição de rendas na barra e o laço na cintura são os pontos fortes do modelo. “As rendas enfeitam e sofisticam o vestido, dando um movimento diferenciado na saia e o laço marca a cintura dando mais feminilidade no modelo”, explicou ela. Para Maria Carolina o vestido de noiva é único e deve ser perfeito, “as mãos da Paula fizeram um simples tecido se transformar em um vestido de princesa, clássico, atemporal e maravilhoso”.

Foi através da amiga e decoradora de seu casamento, Fernanda (veja o vestido da Fernanda aqui) que a noiva Maria Carolina descobriu os talentos da estilista Maria Paula. E não foi somente ela quem aproveitou, para o evento, o ateliê também vestiu a mãe dela, duas irmãs, uma sobrinha e a sogra. Com tantos vestidos, a estilista disse que uma das preocupações era a de não fazer modelos muito parecidos.

Para a mãe, Maria Julia, foi confeccionado um modelo tradicional de renda em tom de rosa seco, com uma pelerine de musseline de seda presa com uma flor num dos ombros. A irmã Julia usou um vestido de seda chanel azul petróleo com o corpo mais marcado. O detalhe é o panejamento na frente. A outra irmã, Aline vestiu uma peça de musseline combinando três tons de verde com um cinto de pedrarias na cintura.


Para a sobrinha Mariana foi produzido um modelo mais jovial de organza azul clara. O panejamento despojado nos ombros e a saia rodada trouxeram leveza e movimento à peça. A sogra Luisa usou um modelo com as cores verde e preto. A blusa de renda chantilly francesa e a saia de musseline puríssima italiana. E como toque especial o cinto bordado de pedrarias.

Maria Carolina contou como foi o processo de confecção dos vestidos. “Como foram muitas provas e muitos vestidos nunca dava para todas irem juntas, mas sempre alguém acompanhava a noiva, principalmente a mãe e as irmãs, a curiosidade era muita e eu nunca podia ir sozinha. Era divertido ver um tecido de forro tomar forma e se transformar em vestidos maravilhosos”. “Era divertido também acompanhar os vestidos das outras "meninas", um dia uma gostava, a outra mandava alterar um pouquinho, muda daqui, muda dali, "será que vai ficar bom assim?", "não posso engordar uma grama", "é muito apertado, como vou respirar?" e a Paula respondia: "respirar é só um detalhe, tem é que ficar elegante!", rsrs... Já estou com saudades...”, lembrou ela.

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Quando Natália começou a procura pelo seu vestido de noiva não sabia muito bem como seria o modelo, mas tinha que ser algo diferente. Foi por indicação da cunhada, que se casou com um By Paula, e da sogra que também já havia feito alguns vestidos com a estilista Maria Paula Guimarães, que Natália chegou ao ateliê. A noiva levou uma ideia e durante o processo de confecção do vestido viu essa ideia evoluir e se transformar no seu vestido.

O desafio era o de criar um modelo que fosse diferente e delicado para combinar com ela. O medo inicial era que essa particularidade tirasse as características de um vestido de noiva. “Natália foi uma noiva tranquila e arrojada, sempre sabendo o queria”, comentou Maria Paula. Ela não queria nada tradicional, nada de muitos bordados e nada de vestido muito branco.

Satisfeita com o resultado a noiva afirmou que, “a Paula conseguiu pegar a mensagem que eu queria e passar para o vestido”. O produto é um vestido com corpo tomara que caia de organza plissada. A saia foi feita com filó dourado bordado e várias camadas de tule por baixo e por cima do filó. O corte diferente da saia deixou o vestido rodado e inovador. E o detalhe final foi o laço desestruturado na cintura num tom rosa bem suave. Para acompanhar a noiva usou sandálias da mesma cor do laço. Realmente ficou diferente sem perder a característica de noiva.

Natália confessou que durante o processo de confecção do vestido ficava pensando se ficaria do jeito que ela imaginou, parecido com ela. Nas provas ela levava a máquina para fotografar o processo e quando via a estrutura da peça não conseguia visualizar ele pronto. Mas quando o vestiu finalizado pela primeira vez exclamou, “Nossa Paula ficou lindo! Era isso que eu queria, ficou mais bonito que eu imaginava!”.

Se a noiva ainda tinha alguma dúvida quanto ao vestido, ao chegar em casa e mostrar para a família não teve mais, pois todos comentaram, “Natália é a sua cara, lindíssimo!”. O contentamento só aumentou com os muitos comentários na festa. Ela contou que os convidados disseram coisas como, “Não haveria vestido melhor para você!”.

Casamento de Natália e Luiz

Ficha técnica:

Data: 26/03/2011